Nesta primeira fase entendemos como os circuitos eléctricos funcionam, quais as peças que o constituem e como as soldar de forma correcta. Aprendemos também que é "circuit bending" ,como o testar e que usos lhe poderíamos dar.
"formação do grupo, e a primeira interacção com o kit de soldagem - o grilo"
Foi-nos então dada a proposta de construir uma "crackle box" em que não tivéssemos de trabalhar apenas o circuit bending mas também o design do seu interface.
"crackle box"
"circuit bending"
"o rádio"
O segundo circuit bending que testámos foi o de um simples rádio, no entanto chegámos à conclusão de que não teríamos grande margem de manobra para um projecto mais dinâmico.
Descartámos o circuito do rádio.
Por fim, o terceiro circuit foi o que nos deu confiança para começar o projecto. Escolhemos dois walkie talkies.

Características dos walkie talkies (barbie):
botão (rotativo) para ligar e desligar;
botão (pressionar) que emitia um som (de chamada)
transmissão de som entre os dois walkie talkies quando estão os dois ligados.
"circuit bending de walkie talkies e a formação de um conceito"
Depois do teste de circuit bending, passámos à definição do conceito. Desde o início, a ideia do extraterrestre esteve bem presente. O nosso primeiro conceito foi a criação de duas pequenas naves espaciais que tivessem uma placa de cobre para o circuit bending, uma entrada de som e uma saída de som, que comunicassem entre si.













Desta primeira ideia, surgiu o conceito de termos uma nave espacial (portátil) e uma nave mãe (fixa). Debatemo-nos sobre se a nave mãe estaria no interior ou no exterior, e como poderia ser exposta.




























O nosso conceito seguinte constituía duas interfaces iguais, que fossem menos literais ao conceito extraterrestre. Decidimos então criar o interface a partir de dois telefones rotativos fixos (modelo 1950/1960) em que o circuito estivesse fixado lá dentro e desse para interagir na zona de marcação dos números e com os auscultadores dos telefones.

































A partir deste conceito, e como já tínhamos um telefone fomos à procura de um idêntico para podermos avançar.
esboço do primeiro conceito
esboço do segundo conceito
Depois de visitarmos algumas lojas de antiguidades, encontramos finalmente uma loja que tinha um telefone idêntico ao que já tínhamos.















































De seguida passámos à fase de circuit bending, onde soldamos os fios condutores ao circuito de maneira a que a sua interacção produzisse sons diferentes. No entanto, durante esse processo, o circuito queimou e tornou-se inutilizável.

Neste ponto, considerámos utilizar o circuito do grilo novamente, e em vez de duas interfaces ter apenas uma. Testámos as ligações dos contactos e a ligação da saída e da entrada de som. Mas como a ideia de serem dois interfaces falou mais alto, decidimos começar do início com um novo par de walkie talkies.

Neste ponto, considerámos utilizar o circuito do grilo novamente, e em vez de duas interfaces ter apenas uma. Testámos as ligações dos contactos e a ligação da saída e da entrada de som. Mas como a ideia de serem dois interfaces falou mais alto, decidimos começar do início com um novo par de walkie talkies.
esboço do terceiro conceito
o segundo telefone adquirido
"um novo começo com o mesmo conceito"
Com os novos walkie talkies testados e a funcionar, a nossa primeira tarefa foi o teste dos pontos de circuit bending.



















Tivemos de adaptar um pouco o nosso conceito pois estes segundos walkie talkies tinham caracteristicas diferentes. Não tinham botão de som e a transmissão de som ocorreria apenas com o mecanismo "push to talk" (puxe para falar) - isto é a entrada e a saída de som seria pela mesma coluna. Continuamos a trabahar nos segundos circuitos. Depois de testar-mos as zonas de contacto para o circuit bending, soldamos os fios condutores aos circuitos. Para fixar-mos os circuitos nos interiores dos telefones, usámos esferovite e fita cola de papel.

Passando à interactividade do circuito com o telefone:
O botão on/off ficou na parte de trás do telefone, com uma falha em que fosse possível ligar e desligar sem abrir o telefone.
Para a interacção com os contactos do circuit bending resolvemos utilizar tecido e fio condutor, em que os contactos no fio formassem formas "extraterrestres", e assim faríamos uma junção entre o plástico e o tecido, entre o tecnológico e o artesanal.
Com a soldagem dos fios condutores perdemos a função de transmissão entre os dois interfaces, mas mantivemos o nosso conceito, apenas em vez de ser possível o sinal na terra, seria apenas vindo do espaço.
"o produto final - a exposição"
Decidimos expor o nosso trabalho nos jardins da faculdade, envolvendo os extraterrestres com os terrestres.